sábado, 29 de agosto de 2009

Frenesi Polissilábico - Nick Hornby

"Fora isso, o que aconteceria se eu não tivesse lido nenhum livro mesmo? Imaginemos alguém que nunca lê livro algum, mas que devora rapidinho cada palavra da New Yorker, da Economist e de seu jornal predileto: bem, essa pessoa imaginária leria mais do que eu, porque seriam cerca de centenas de milhares de palavras por semana, além de ser muito mais inteligente, se formos considerar a definição limitada de inteligente que implica saber coisas sobre coisas. A revista New Yorker tem um texto bem-humorado, além de fornecer uma introdução à prosa e à poesia conteporâneas. Dessa forma o único grupo de alimentos não coberto é o amido: em outra palavras, os clássicos. O que aconteceria se nunca lêssemos clássicos? Chega um momento na vida, pelo menos é o que eu acho, em que o sujeito tem de decidir se é um literato ou simplesmente alguém que gosta de ler, e estou começando a perceber que os amantes da leitura se divertem mais." págs. 198 e 199

Precisa dizer mais?
Eu gosto de ler. E leio clássicos também. Aliás, em geral, há um bom motivo para serem clássicos. Pode apostar.

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