"Dois meses atrás, fiquei deprimido ao me dar conta de que havia me esquecido de praticamente tudo que li na vida. Só que já dei a volta por cima. Estou agora animado pelo seguinte: já que esqueci tudo que li, então posso ler novamente alguns dos meus livros preferidos como se fosse pela primeira vez. (...) Estou começando a ver que nosso apetite por livros é igual ao nosso apetite por comida, que nosso cérebro nos diz quando precisamos do equivalente literário a saladas, ou carne e batatas." págs. 49 e 50Também penso em todos os livros que li e que não lembro. Mas em geral isso não me deprime. Sei bem que lembro dos mais importantes, dos que mais marcaram e é desses que quero lembrar.
Quando dei-me conta dos esquecimentos, também dei-me conta das lembranças. E estas eram só de livros que considerei muito bons. Memória seletiva.
E quando alguém fala das histórias dos outros (os esquecidos), aos poucos vou me lembrando. Não é um esquecimento derradeiro (só se o livro for ruim demais). É mais como colocar numa caixa mais profunda. Num canto mais escondido do depósito. Está lá. Mas precisamos revirar um pouco para encontrar.
Ahããããããããã...
ResponderExcluirEntão tu ta por aqui....
tá frito!
Adorei!
Abração.
Valeu pelo comentário Laura.
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