domingo, 5 de julho de 2009

Amsterdam - Ian Mc Ewan

Um livro morno. E só.
Começa bem. Anda bem. Com destaque para os momentos em que Clive está compondo uma sinfonia. Mas o final... Ah, o final. Fiquei com uma impressão de precipitação, de “falta alguma coisa aqui”.
Este livro ganho o Booker Prize, assim como “O deus das pequenas coisas”, de Arundhati Roy (ótimo livro). Foram os dois únicos títulos que lembro de ter lido da lista dos vencedores deste prêmio. Mas quanta diferença entre um e outro.
Sei que deveria escrever mais sobre Amsterdam. Sei que esta não é uma resenha nem sequer razoável. Aliás, não chega a ser uma resenha. Mas o livro não me empolgou. Não criou a faísca que desencadeou um texto.
Me animei apenas com algumas passagens do início, mas a cada página que avançava me decepcionava mais. Sem sabor e modorrento, como um copo de água morna.


E agora, procurando a imagem da capa do livro para colocar aqui, descobri que a capa da edição brasileira também é um desastre. Há capas de outras edições muito melhores (para o meu gosto) e muito mais condizentes com o clima da história.

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