"Dois meses atrás, fiquei deprimido ao me dar conta de que havia me esquecido de praticamente tudo que li na vida. Só que já dei a volta por cima. Estou agora animado pelo seguinte: já que esqueci tudo que li, então posso ler novamente alguns dos meus livros preferidos como se fosse pela primeira vez. (...) Estou começando a ver que nosso apetite por livros é igual ao nosso apetite por comida, que nosso cérebro nos diz quando precisamos do equivalente literário a saladas, ou carne e batatas." págs. 49 e 50
Também penso em todos os livros que li e que não lembro. Mas em geral isso não me deprime. Sei bem que lembro dos mais importantes, dos que mais marcaram e é desses que quero lembrar.
Quando dei-me conta dos esquecimentos, também dei-me conta das lembranças. E estas eram só de livros que considerei muito bons. Memória seletiva.
E quando alguém fala das histórias dos outros (os esquecidos), aos poucos vou me lembrando. Não é um esquecimento derradeiro (só se o livro for ruim demais). É mais como colocar numa caixa mais profunda. Num canto mais escondido do depósito. Está lá. Mas precisamos revirar um pouco para encontrar.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
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Ahããããããããã...
ResponderExcluirEntão tu ta por aqui....
tá frito!
Adorei!
Abração.
Valeu pelo comentário Laura.
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