sábado, 10 de outubro de 2009

E de novo, o preço dos livros


- Os cadernos de dom Rigoberto (Alfaguara, 236 pp., R$ 47,90), de Mario Vargas Llosa.
- Gustave Flaubert, A educação sentimental (Nova Alexandria, 416 pp., R$ 65).
- Ana Miranda: Yuxin (Companhia das Letras, 344 pp., R$ 51), com CD.

Alguém ainda quer defender a tese de que livros não são caros?
E os livreiros ainda querem aprovar uma tal de lei do preço fixo do livro. Pra que serve essa lei? Pra proibir os descontos.
O governo federal retirou os impostos da cadeia produtiva do livro. Livro não paga ICMS. O governo quis que a cadeia produtiva constituisse um fundo de incentivo à leitura com 1% do seu faturamento (abdicou de quase 10% quando eliminou os últimos impostos), mas os empresários foram contra porque isso seria aumento de impostos (sempre as meias-verdades). Agora parece que o tal fundo saiu, mas a contribuição será de 0,33%.
Os livros continuam caros mas os empresários do setor dizem que nos últimos anos o preço médio caiu. ãh ãh. Pena que a gente (nós poucos leitores que ainda sobramos no mundo) não percebeu. E percepção é tudo.

Aliás, alguém conhece algum outro setor com tantos incentivos?

Texto inspirado neste outro aqui.

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