Tentamos (ao menos eu tento) comer como nossos pais diziam: porque isso é mais saudável que aquilo, porque é menos industrializado, é mais natural, tem mais vitaminas,... Ao mesmo tempo, os pais deles provavelmente comiam mais natural ainda, porque a cada geração mais industrialização. E talvez eles tentassem fazer o mesmo. Mas vem outros e dizem que hoje temos uma higienização muito melhor nos processo de fabricação/industrialização dos alimentos. E que é tudo mais asséptico, com menos bactérias e contaminação (nem tábuas de corte de madeira devemos usar, ao contrário dos antigos). Daí aperecem uns terceiros que dizem que quanto mais processado o alimento, mais calórico ele é. E que quanto mais em seu estado natural, menos calórico.
Nisso tudo, uma hora não devemos comer manteiga, ovos, beber café ou chá preto porque todos são venenos mortais. No dia seguinte devemos consumir todos os citados anteriormente porque são a salvação da espécie humana.
E nós, como ficamos no meio dessa balbúrdia toda? (Desconfio que os cientistas não sabem de nada - ou sabem o quanto as empresas produtoras de determinados alimentos investem nas suas pesquisas). Talvez a opção seja alimentar-mo-nos de sol. Mas isso vai contra certos interesses, e os pesqusiadores dizem que é impossível. Mas o que fazer se alimentos são veneno e sol não sustenta?
Bom, eu cá já tomei minha decisão. Fico feliz com o que tenho pra comer, e como de tudo. Porque, pensando bem, em uma época em que cada vez mais se fala que não há/haverá alimentos para toda a população da Terra, já é ótimo ter o que comer.
E que venham as fritas, o McDonalds, o café e a salada.
domingo, 4 de outubro de 2009
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