terça-feira, 28 de abril de 2009
Futuro proibido - Peter Lamborn Wilson
"Ninguém que ame a liberdade pode ouvir falar de Sonsorol sem saudades, inveja ou nostalgia de alguma coisa desconhecidade, mas profundamente desejada... Sonsorol poderia ser criada em qualquer lugar - nada cria empecilhos a não ser a consciência e o poder inflexível daqueles governantes que se alimentam de consciências falsas como vampiros. Nós convocamos uma rede de Port Watsons a envolverem a Terra: um, dois, muitos, um número infinito de Port Watsons! Deixe que aqueles que nos invejam transmutem a sua frustração em raiva e insurreição, em um determinação para usufruir a utopia agora, e não em alguma terra do nunca depois da morte ou da Revolução. Nós alcançamos aqueles que têm saudades de nós no 'terceiro mundo' dominado pela pobreza, no 'segundo mundo' asfixiado pela ideologia e no 'ocidente' despedaçado pelas ilusões. E nós sussuramos a milhares de quilômetros de distância para dizermos a eles: 'Não percam a esperança. Port Watson existe dentro de vocês, e vocês podem torná-lo real'." - pág. 181 (Visite Port Watson)
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literatura
domingo, 26 de abril de 2009
O cheiro do ralo
Um bom filme. Nota 8.
Em alguns momentos torna-se um pouco monótono, mas não a ponto de ficar insuportável. Culpa do roteiro, mas imagino que ele seja intencionalmente construído assim.
A vida do personagem é monótona. Uma repetição contínua de objetos velhos e tipos estranhos. Uma obsessão repetitiva com o cheiro que vem do ralo. Uma obsessão com orifícios. E com um buteco que serve comida ruim.
Talvez um reflexo da paranóia provocada pela solidão de uma cidade grande. Pelo excesso de concreto que cerca as pessoas. Sim, há muita solidão e espaços vazios e paredes de concreto. E coisas velhas. E bizarras.
O filme causa um estranhamento nos mais desavisados. Deixa um cheiro impregnando o ambiente. Pra mim, não foi exatamente o cheiro do ralo, mas o odor gordurento característico de uma lanchonete barata. Xis egg. E o cheiro de fumaça/fuligem que gruda nas roupas e não sai mais.
Os figurinos são excelentes.
Site oficial do filme aqui.
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filme
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Futuro proibido - Peter Lamborn Wilson
"Importante: o viajante deve ter sempre em mente que Port Watson se diferencia do resto do mundo em um aspecto principal: a falta de qualquer lei. Alguns watsonianos gostam de descrever sua cidade coo um cruzamento entre O Coração das Trevas e a cidade de Tobstone -... No entanto, os recém chegados devem ter consciência de que não existe nenhuma autoridade para safar ninguém do perigo ou de dificuldades. Até mesmo os watsonianos assumem a responsabilidade total por ações pessoais. O visitante deve por bem ou por mal seguir o exemplo.
A teoria libertária prediz que tal sistema - ou a falta de sistema! - leva mais à paz e harmonia do que à violência e desordem, desde que todos os indivíduos tenham bem-estar e concordem em não coagir ou oprimir outro ser humano. Na prática a teoria parece funcionar - afinal de contas, Port Watson é realmente uma cidade pequena em uma ilha pequena, uma 'ecologia social' que reforça a cooperação e até mesmo a conformidade. Por todo o seu ruído anarquista, a maioria dos watsonianos está muito contente para querer causar problemas - mas se um visitante deixa de compreender o 'código não escrito' ou a correta educação sossegada, bem poderá sofrer conseqüências desagradáveis." - págs. 166 e 167 (Visite Port Watson)
Utopias anarquistas. Acho-as tremendamente interessantes. Mas não animem-se. É ficção.
A teoria libertária prediz que tal sistema - ou a falta de sistema! - leva mais à paz e harmonia do que à violência e desordem, desde que todos os indivíduos tenham bem-estar e concordem em não coagir ou oprimir outro ser humano. Na prática a teoria parece funcionar - afinal de contas, Port Watson é realmente uma cidade pequena em uma ilha pequena, uma 'ecologia social' que reforça a cooperação e até mesmo a conformidade. Por todo o seu ruído anarquista, a maioria dos watsonianos está muito contente para querer causar problemas - mas se um visitante deixa de compreender o 'código não escrito' ou a correta educação sossegada, bem poderá sofrer conseqüências desagradáveis." - págs. 166 e 167 (Visite Port Watson)
Utopias anarquistas. Acho-as tremendamente interessantes. Mas não animem-se. É ficção.
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literatura
Efeméride 10
"Dei trabalho aos revisores, pois exigi que tirassem todas as vírgulas que eles acrescentaram. Pode ser mais correto, mas não gosto de vírgulas."
Lygia Fagundes Telles - Escritora brasileira
Alguém quer comentar alguma coisa sobre isso?
Sei lá. Revisores são necessários. Erros acontecem. Mas eu conheço revisores e sei que alguns conseguem acabar com um bom texto. Desvirtuar o que foi dito (em alguns casos até inverter o sentido). Vão além da simples correção gramatical e partem para mudanças no estilo do autor. E estilo, bom ou mau, é a marca do autor.
Lygia Fagundes Telles - Escritora brasileira
Alguém quer comentar alguma coisa sobre isso?
Sei lá. Revisores são necessários. Erros acontecem. Mas eu conheço revisores e sei que alguns conseguem acabar com um bom texto. Desvirtuar o que foi dito (em alguns casos até inverter o sentido). Vão além da simples correção gramatical e partem para mudanças no estilo do autor. E estilo, bom ou mau, é a marca do autor.
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citações
terça-feira, 21 de abril de 2009
Ler
Gosto de ler pausadamente. Saboreando cada frase, cada parágrafo como um prato requintado, um sabor raro. Ruminando cada palavra, sua colocação, seu efeito e profundidade.
Gosto da harmonia das frases bem construídas. De ficar absorvendo a cena, lentamente, em todos os seus detalhes.
Gosto da harmonia das frases bem construídas. De ficar absorvendo a cena, lentamente, em todos os seus detalhes.
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nome próprio
domingo, 19 de abril de 2009
Futuro proibido - Peter Lamborn Wilson
"A maior e mais opressiva de todas as abstrações modernas são as finanças, o negócio bancário, a criação de riqueza a partir do nada, da pura imaginação. Ora, os piratas do passado viviam praticamente sem autoridade - mesmo os seus capitães eram considerados apenas os primeiros dentro de um grupo de iguais - e eles criaram 'utopias' sem lei ou encraves financiados por riquezas roubadas. Os dois jovens amigos decidiram que, uma vez que Sonsorol não pdoeria nunca produzir nenhuma riqueza de verdade, eles deveriam seguir o procedimento dos piratas - reconhecidamente o camiho dos parasitas e bandidos, e não dos 'verdadeiros revolucionários' - e roubar a energia que precisavam para financiar e fundar sua utopia. O ladrão de banco rouba bancos 'porque é ali que está o dinheiro' - mas o banqueiro rouba bancos e até os seus próprios depositantes com total impunidade legal. Os sonhadores da Califórinia decidiram entrar nos negócios bancários." - pág. 159 (Visite Port Watson)
Algumas partes deste trecho, me parece que vem bem a calhar neste momento. Ou estou muito enganado?
Algumas partes deste trecho, me parece que vem bem a calhar neste momento. Ou estou muito enganado?
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literatura
sábado, 18 de abril de 2009
Spam também polui
Eu ia até escrever: vamos espalhar isso por aí. Mas não, por favor não façam isso. Chega de spam.
Mandem isso para os conhecidos de vocês junto com outro e-mail que realmente precisem mandar. Ou mandem, no final do e-mail junto com a assinatura, apenas o título e o link da matéria.
Tenho um pé atrás com muitas campanhas de defesa do meio ambiente, principalmente por sua incoerência. Mas essa é fácil de colocar em prática.
"Além de incomodar e gastar o tempo de quem tem email (ou seja, quase todo mundo que navega na internet), o spam pode trazer outros prejuízos para a humanidade. A McAfee revelou que esses anúncios indesejados também gastam uma energia desmedida, chegando a 33 Terawatts hora por ano, ou 17 milhões de toneladas de CO2 – o equivalente a 3,1 milhões de automóveis." Leia o restante aqui.
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ciber
Futuro proibido - Peter Lamborn Wilson
"Eles raciocinavem da seguinte forma: quase todas as utopias clássicas - da República de Platão à Fazenda Brook - envolvem um alto grau de abstração. A implementação de idéias abstratas na sociedade requer um alto nível de controle autoritário correspondente. Como resultado, a maioria das utopias em prática se revelou opressiva e paralisante - 'planejamento social' pareceria uma ofensa por definição ao 'espírito humano'. O'Conner e o sultão desejavam uma utopia anarquista, sem autoridade - e mesmo assim eles perceberam que a utopia é impossível sem a abstração." - pág. 159 (Visite Port Watson)
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literatura
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Efeméride 9
"Um romance, um livro é inesgotável, você o revisita e aquilo ganha sentidos diferentes em diferentes momentos da sua vida. Você pensa em quem era da primeira vez que leu aquele livro, na diferença dessa segunda leitura, dessa terceira leitura."
João Paulo Cuenca - Escritor brasileiro
Não sou muito de reler livros. Mas as vezes acontece.
Acho que o simples fato de lembrar de um livro lido já é uma espécie de releitura. E por isso concordo com o Cuenca. Não há o que acrescentar.
João Paulo Cuenca - Escritor brasileiro
Não sou muito de reler livros. Mas as vezes acontece.
Acho que o simples fato de lembrar de um livro lido já é uma espécie de releitura. E por isso concordo com o Cuenca. Não há o que acrescentar.
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citações
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Futuro proibido - Peter Lamborn Wilson
"O final adequado, provavelmente, é o seguinte: o doutor Carl Sagan, Martin Gardner, o Randi não comestível e outras pessoas valentes do CICDP (Cômite para a Investigação Científica de Declarações do Paranormal) aparecem em um trecho de cinejornal na tela. Eles lêem uma Declaração Científica preparada, assegurando-nos de que os gorilas nunca chegam a 24 pés de altura, que o depoimento de testemunhas oculares não é confiável quando entra em conflito com o Dogma Oficial, que qualquer um que discorde deles provavelmente é nazista, e que a explicação mais 'científica e econômica' para a ruína do centro de Manhattan é a hipótese da colisão de um meteoro gigante." - pág. 94 (Parâmetros de projeto em Cherry Valley)
Podem achar o texto meio maluco (saiu de um conto de ficção científica - quem gosta desse gênero provavelmente já está acostumado), mas ele me faz pensar num monte de coisas que acontecem por aí. Lendo o conto inteiro fica ainda mais fácil de entender.
Contra-informação, meias verdades, mentiras inteiras, teorias da conspiração,...
Podem achar o texto meio maluco (saiu de um conto de ficção científica - quem gosta desse gênero provavelmente já está acostumado), mas ele me faz pensar num monte de coisas que acontecem por aí. Lendo o conto inteiro fica ainda mais fácil de entender.
Contra-informação, meias verdades, mentiras inteiras, teorias da conspiração,...
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reflexão
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Efeméride 8
"Eu era uma pessoa normal que de um dia para o outro, simplesmente, começou a escrever. Um leitor apaixonado que de repente começou a contar histórias."
0 Haruki Murakami - Escritor Japonês
Gosto da frase do Murakami, mas dá a entender que escritores não são pessoas normais. Acho que discordo disso.
0 Haruki Murakami - Escritor Japonês
Gosto da frase do Murakami, mas dá a entender que escritores não são pessoas normais. Acho que discordo disso.
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citações
domingo, 12 de abril de 2009
Sobre o livro
Poético. Doído. Triste. Lindo. Com personagens que não nos abandonam e dos quais sentimos saudades.A menina que roubava livros
Markus Suzak
Livros que me marcam tem personagens com os quais nos envolvemos. Aquele tipo que depois que o livro acaba, gostariamos de continuar a desfrutar do convívio. Nesta história acabamos nos envolvendo com o cotidiano de meia dúzia de pessoas. Torcemos por elas. Vestimos a fantasia e encarnamos. Sentimos por elas. Choramos com elas.
Um pouco da história da Segunda Guerra contada sob um outro ponto de vista. De uma outra forma. Onde todos são humanos. E inocentes.
Markus Suzak
Livros que me marcam tem personagens com os quais nos envolvemos. Aquele tipo que depois que o livro acaba, gostariamos de continuar a desfrutar do convívio. Nesta história acabamos nos envolvendo com o cotidiano de meia dúzia de pessoas. Torcemos por elas. Vestimos a fantasia e encarnamos. Sentimos por elas. Choramos com elas.
Um pouco da história da Segunda Guerra contada sob um outro ponto de vista. De uma outra forma. Onde todos são humanos. E inocentes.
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sábado, 11 de abril de 2009
Lições de portugueish
Hoje, numa afiliada da rede Globo - que diz que preza pelo tal padrão de qualidade da matriz - escutei mais um escorregão (mais um porque não é o primeiro):
"O fim da procissão não terminou aqui..."
Bom, preciso tecer comentários? Maldade minha. Podem ter espichado o fim. Mas, mas, mas,... se não terminou aqui, então não era o fim, né?
Vamos lá. Segundo o Aulete:
Fim
sm.
1. Momento em que um fenômeno ou ação se encerra: Chegaram ao fim da viagem
2. Ponto além do qual não se pode continuar, prosseguir: O fim da estrada
3. A última parte de alguma coisa: Não chegou a ver o fim do filme [ antôn.: Antôn.: começo, início. ]
4. Ponto extremo de algum espaço
5. Aquilo que representa um objetivo, uma meta
6. Aquilo que representa uma motivação para determinado fato ou atitude; CAUSA; MOTIVO; RAZÃO
7. Término de alguma coisa; DESAPARECIMENTO; QUEDA; RUÍNA
8. Falecimento, morte: Seu fim foi muito triste
[Pl.: fins.]
[F.: Do lat. fînis, is. Ideia de: fin-.]
"O fim da procissão não terminou aqui..."
Bom, preciso tecer comentários? Maldade minha. Podem ter espichado o fim. Mas, mas, mas,... se não terminou aqui, então não era o fim, né?
Vamos lá. Segundo o Aulete:
Fim
sm.
1. Momento em que um fenômeno ou ação se encerra: Chegaram ao fim da viagem
2. Ponto além do qual não se pode continuar, prosseguir: O fim da estrada
3. A última parte de alguma coisa: Não chegou a ver o fim do filme [ antôn.: Antôn.: começo, início. ]
4. Ponto extremo de algum espaço
5. Aquilo que representa um objetivo, uma meta
6. Aquilo que representa uma motivação para determinado fato ou atitude; CAUSA; MOTIVO; RAZÃO
7. Término de alguma coisa; DESAPARECIMENTO; QUEDA; RUÍNA
8. Falecimento, morte: Seu fim foi muito triste
[Pl.: fins.]
[F.: Do lat. fînis, is. Ideia de: fin-.]
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nome próprio
sexta-feira, 10 de abril de 2009
A menina que roubava livros - Markus Zusak
"Sua voz extinguiu-se e desapareceu dentro do corpo. A menina teve que reencontrá-la - procurar lá no fundo, reaprender a falar e chamar o nome dele. Max." - pág. 456
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literatura
quarta-feira, 8 de abril de 2009
A menina que roubava livros - Markus Zusak
"O único sinal de guerra era uma nuvem de poeira que migrava de leste para oeste. Olhava pelas janelas, tentando encontrar um jeito de entrar, e, enqaunto se tornava ao mesmo tempo mais densa e mais dispersa, ia transformando a fileira de seres humanos em aparições.
Não havia mais pessoas nas ruas.
Havia rumores carregando sacos." - págs. 343 e 344
Não havia mais pessoas nas ruas.
Havia rumores carregando sacos." - págs. 343 e 344
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literatura
Efeméride 7
"A literatura se apóia na realidade, mas a realidade também se apóia na literatura."
Roberto Pompeu de Toledo - Escritor brasileiro
mas afinal, o que é realidade?
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citações
segunda-feira, 6 de abril de 2009
A menina que roubava livros - Markus Zusak
"Tentou quatro vezes bater na pele aterrorizante da porta, mas não conseguiu. O máximo que pôde fazer foi colocar delicadamente os nós dos dedos no calor da madeira." - pág. 333
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literatura
Efeméride 6
"O único risco que se corre em livrarias e bibliotecas é abrir um livro ao acaso e deparar com uma informação ou ideia que nos transforma a vida para sempre, para o bem ou para o mal."
Ruy Castro - Escritor brasileiro
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domingo, 5 de abril de 2009
sábado, 4 de abril de 2009
A menina que roubava livros - Markus Zusak
“Uma verdadezinha
Eu não carrego gadanha nem foice.
Só uso um manto preto com capuz quando faz frio. E não tenho aquelas feições de caveira que vocês parecem gostar de me atribuir à distância. Quer saber a minha verdadeira aparência? Eu ajudo. Procure um espelho enquanto eu continuo.” - pág. 279
Eu não carrego gadanha nem foice.
Só uso um manto preto com capuz quando faz frio. E não tenho aquelas feições de caveira que vocês parecem gostar de me atribuir à distância. Quer saber a minha verdadeira aparência? Eu ajudo. Procure um espelho enquanto eu continuo.” - pág. 279
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literatura
quinta-feira, 2 de abril de 2009
A menina que roubava livros - Markus Zusak
"Se você não consegue imaginar como é, pense num silêncio canhestro. Pense em cacos e pedaços de desespero flutuante. E em se afogar num trem." - pág. 25
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literatura
Efeméride 5 (questionada)
"Eu sou apaixonado por textos que interrogam, não que dão certezas ou fórmulas."
Fabrício Carpinejar
mas... mas... mas... sim, alguns textos interrogam mais do que os outros. Mas as interrogações não dependem muito mais de nós mesmos? Não somos nós que devemos interrogar o texto? Mesmo aquele em que o autor apresente as suas certezas mais absolutas? São as certezas dele, não as minhas.
As fórmulas não me dão certezas porque não costumo aceitá-las gratuitamente. Elas precisam me convencer. Responder aos meus questionamentos. Passar pelos meus testes e ultrapassar minhas dúvidas.
Já não sei se acredito que alguém tenha respostas. Ou certezas. Por que? Porque sei como se constroem as minhas.
Eu interrogo os textos.
Fabrício Carpinejar
mas... mas... mas... sim, alguns textos interrogam mais do que os outros. Mas as interrogações não dependem muito mais de nós mesmos? Não somos nós que devemos interrogar o texto? Mesmo aquele em que o autor apresente as suas certezas mais absolutas? São as certezas dele, não as minhas.
As fórmulas não me dão certezas porque não costumo aceitá-las gratuitamente. Elas precisam me convencer. Responder aos meus questionamentos. Passar pelos meus testes e ultrapassar minhas dúvidas.
Já não sei se acredito que alguém tenha respostas. Ou certezas. Por que? Porque sei como se constroem as minhas.
Eu interrogo os textos.
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quarta-feira, 1 de abril de 2009
A menina que roubava livros - Markus Zusak
"Quando ele caiu, fez três sulcos profundos na terra. Agora suas asas eram braços serrados. Nada de bater, nunca mais. Não para aquela avezinha metálica." - pág. 15
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Efeméride 4
"Tão pobres somos que as mesmas palavras nos servem para exprimir a mentira e a verdade."
Florbela Espanca - Poeta portuguesa - (1894-1930)
Florbela Espanca - Poeta portuguesa - (1894-1930)
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