segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Livro diurno


Preciso de um livro diurno. Um livro solar.
Quem sabe uma paisagem nordestina?
Há pouco tempo atrás, li um que se passa numa madrugada de Tóquio. (E pouco depois, outro que se passa na escura alma de um jovem ameaçado pela guerra.)
Depois dessa escuridão noturna, preciso de sol. Luzes artificiais já não me bastam.
Neons e leds coloridos não abrem brechas no céu escuro das almas.

(Engraçado, mais uma vez leio outro carregado de sombras).

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