quinta-feira, 11 de junho de 2009

Amsterdam - Ian McEwan

"Eram para ser ridículas aquelas fotografias, ela eram ridículas, mas Clive sentiu-se um tanto assombrado. Sabemos tão pouco uns dos outros. Jazemos quase que submersos, como blocos de gelo, mostrando apenas a parte branca e fria de nossos eus sociais. Ali estava uma rara visão, por baixo das ondas, do tumulto e da privacidade de um homem, da sua dignidade posta de cabeça para baixo pela necessidade avassaladora de fantasia pura, de pensamento puro, por aquele elemento humano irredutível - a mente." pág. 77

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