domingo, 28 de fevereiro de 2010

Televisão

A cobertura do terremoto no Chile feita pela GloboNews é de doer.
As perguntas e comentários dos apresentadores dos telejornais são um desafio à inteligência. Qualquer ser minimamente pensante conseguiria articular alguma coisa melhor. Uma infinita repetição de colocações óbvias e rasas. Para saber o óbvio eu não preciso assistir televisão.
Tratar o telespectador da TV aberta como Hommer Simpson é admissível (e acho que necessário), mas na TV a cabo espera-se informações mais aprofundadas. O que salva a transmissão, são os convidados (quando as perguntas do apresentador não são cretinas demais).

E eu não preciso que alguém me diga que um terremoto no Pacífico não causa tsunamis no Atlântico. Geografia elementar. Será que o apresentador já viu um mapa mundi?
E eu também não preciso de um apresentador mais apavorado do que as próprias pessoas que estão no Chile. Interessante era ver ele tentando induzir uma repórter brasileira que está no Chile a sair do apartamento - que apresentava rachaduras - quando os engenheiros que vistoriaram o local garantiam que não havia perigo.

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