Agora o texto completo.
Um livro sobre a morte. Ou seria sobre o medo da morte?
Mais uma vez a ficção científica é apenas pano de fundo (como em toda boa ficção científica – ou como em toda história de Philip K. Dick). Os aparatos do futuro apenas são coadjuvantes para um dilema humano. Morrer. Prolongar a vida. Uma meia vida.
E o dilema. Sim ou não? Vale a pena ter uma meia vida?
A trama muito bem construída prende a atenção. Quem está vivo? Quem está morto? E há Ubik, palavra claramente derivada de ubiquo = onipresente. Mais uma pista sobre o assunto do livro.
Suspense, policial, investigativo, filosófico, aventura... um pouco de tudo. E você não quer largar o livro. Mas não é uma história para ser contada aqui. É para ser lida. De página em página, com muito suspense. Revelações, reviravoltas e o que você pensa desde o início, pode não ser verdade.
As pessoas fazem querem prolongar sua estada no mundo. Mesmo que seja em fiapos gelados. Momentos congelados. E sim, há a reencarnação. Apenas preste atenção na cor da luz no fim do túnel.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
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