Não tenho muita vontade de escrever sobre. A vontade é de pensá-lo, sentí-lo. Há neste livro, alguma coisa que toca profundamente. Algo que conversa comigo num outro nível. Uma história que parece simples, e é, mas que nos desmonta (como blocos de lego) nos pequenos detalhes, nas pequenas singelezas cotidianas, nos hábitos mais sórdidos e "inocentes" do dia-a-dia humano.
A história toda é de uma solidão imensa. De um desamparo absurdo. Um misto de felicidade por estar só, com um medo do eterno abandono.
Você não está mais aqui na Terra. Você está em Marte. A viagem é longa e sem garantia. Não sabe se poderá voltar. E, quem sabe, talvez não tenha para onde voltar.
sábado, 17 de abril de 2010
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