Este é da série: filmes que assisti há um tempo atrás, escrevi no bloquinho e só agora resolvi digitar.
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As pessoas que assistem a este filme automaticamente podem ser divididas em dois grupos: os que adoraram e os que odiaram. Lendo criticas na internet e conversando com colegas, pude comprovar esta teoria.
Eu estou no grupo dos que adoraram. E isso me faz pensar nos motivos do ódio de alguns (e é ódio mesmo, a julgar pelas críticas).
Primeiro: o diretor não seguiu a mesma linha de outro filmes seus lançados anteriormente. Bom, isso pode ser um problema para fãs do "estilo" do diretor. Mas um diretor não precisa fazer sempre o mesmo filme. Eu, como não lembro de ter assistido outro filme dele, adorei este. Não esperava nada, e não espero outro igual.
Segundo (que pode se confundir com o primeiro): quando comecei a assistir na TV, pensei se tratar de um filme de ação (quase mudei de canal). O elenco e o tema nos levam a pensar isso. E muitos "compram" o filme pensando que é isto que vão receber. E até que recebem, Mas não só. E numa dose, provavelmente, menor do que esperam.
Terceiro: o filme tem boas e grandes doses de filosofia e psicologia. Muitos o acusam de ser uma obra de auto-ajuda. Devemos considerar que, atualmente, estes "muitos" confundem filosofia e auto-ajuda. Para eles qualquer questionamento é auto-ajuda.
Quarto: li críticas acusando o filme de ser confuso. E pode ser confuso para quem não está muito disposto a fazer um pequeno exercício de raciocínio. Sempre há os que que vão argumentar que cinema não é para pensar , mas sim para diversão. Argumento fraco, do qual discordo: cinema pode ser só diversão, e pode ser para pensar também. Aliás por que "pensar" não é ou pode ser uma diversão? Preguiça intelectual?
quarta-feira, 31 de março de 2010
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